RETROSPECTIVA: Os diferentes impactos da COVID-19

Os meses de pandemia cobram seu preço: reveja nossos materiais sobre como a doença afeta o corpo humano e até a vida de quem não ficou doente.

É provável que, pelo menos desde março, sua vida tenha mudado por causa da pandemia. Talvez você tenha passado a trabalhar em casa, ao mesmo tempo em que toma conta dos seus filhos, cujas aulas foram suspensas. Talvez você tenha deixado de fazer os exercícios físicos a que estava acostumado(a). Talvez você tenha perdido o emprego, e comece a encarar os desafios de uma crise econômica… Ainda que seu caso não se encaixe nas frases anteriores, ousamos dizer que a COVID-19, de um jeito ou de outro, mexeu com a vida de todo mundo.

Ao longo dos últimos meses, mostramos como o SARS-CoV-2 atua no corpo humano. Mas há outros impactos, menos óbvios e que chegam até mesmo aos que não ficaram doentes com o vírus. Alguns temas que abordamos até aqui foram os efeitos da pandemia no nosso sono, na nossa saúde mental e na nossa alimentação, o aumento do consumo de bebidas alcoólicas durante períodos de quarentena, as mudanças no ensino e na rotina das crianças e os desafios do trabalho remoto.

Falamos sobre o aumento do sedentarismo e sobre como realizar atividades físicas em tempos de COVID-19, sobre exclusão digital na pandemia e sobre os efeitos desta crise de saúde no mercado de trabalho e também na desigualdade de gênero na ciência. A impressão que dá é que tudo foi impactado, das nossas consultas médicas e tratamentos dentários até o cuidado de nossos animais de estimação. Nas cidades, incluindo as comunidades, e também nas zonas rurais, ninguém saiu ileso.

Grupos vulneráveis e comorbidades

Mas sabemos que nem todas as pessoas foram impactadas da mesma forma. Enquanto alguns usufruem do privilégio de ficar em casa sem comprometer sua renda familiar, outros precisam sair de casa para trabalhar no cuidado em saúde, ou se veem diante da difícil escolha entre se arriscar à contaminação e ficar sem comida na mesa para alimentar a família. Se, para alguns, o risco de desenvolver formas graves da COVID-19 é baixo, para outros, com a saúde já comprometida com outras doenças, a ameaça é incrivelmente mais assustadora.

Por isso, fizemos questão de procurar especialistas para entender como a pandemia afetou diferentes grupos de nossa sociedade, incluindo adolescentes, comunidade LGBT, profissionais de saúde, idosos, gestantes, moradores de rua, quilombolas, comunidades indígenas e crianças. E também como a COVID-19 se relaciona a outras doenças e condições pré-existentes, como alergias respiratórias, HIV/Aids, doenças cardíacas, imunidade baixa, obesidade, asma e diabetes.

A comunidade científica mundial segue empenhada em compreender as diferentes facetas da pandemia de COVID-19. Conte com a gente para disponibilizar informação de qualidade sobre o andamento das pesquisas.


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